Você já olhou para fora da janela hoje?

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domingo, 10 de janeiro de 2010

Depois dos 20, só aos 40

por Ricardo Jordão - Biz Revolution


Pode me explicar melhor essa teoria? "Se você não CRIAR ALGO DOIDO com vinte e poucos anos, só terá outra chance 20 anos depois."
Quanto mais você sabe menos você faz.

Tem um monte de amofadinhas por aí que leram livros de administração achando que para fazer uma empresa precisa de missão, visão e valores.
Processos, sistemas, e recursos humanos. Bláh!!!

Nesse momento tem um zé mané sem nenhuma educação sem site sem missão e valores comandando uma empresa de 300 funcionários que ele não sabe explicar como fez para faturar 50 milhões por ano.

O Brasil tá cheio dessas histórias.

O que eu quero dizer é que aos vinte você é burro, ignorante, tá no escuro, e por isso mesmo vai arriscar o pescoço no seus sonhos. Você ainda não sabe que precisa disso e daquilo pra fazer acontecer, e por isso mesmo vai fazer.

Se não aproveitar esse momento, vem a fase dos caras dizendo que você precisa disso e daquilo, e você vai acreditar, e aí vai travar, vai ficar com medo.

O primeiro emprego virá, o segundo, a possibilidade de ter um crachá no pescoço, ter sala própria, ticket de 30 reais, empresa pagando o seu inglês yadda yadda yadda, vem a namorada, o motel, a gravidez, o casamento, a lua de mel em trancoso, o primeiro filho (que seja corinthiano e yankee), um abraço, você vai voltar a ter uma chance de fazer algo empreendedor lá pelos 40, quando começar a pensar novamente em ser dono do seu próprio destino.

Vamos que vamos, pega a carona no cometa, e dá uma olhada nessa foto do Hubble que faz o fundo do meu Formspring. Não é dúca? Não é uma foto do céu a noite É uma foto do universo!!!! Em algum lugar do universo o bicho é azul como o céu da Terra. Não é uma coisa impressionante???? Não dá para pirar o cabeção???? Eu quero tocar nesse céu!!!! Caramba, vamos que vamos!!!

ARREBENTA!!!

6 comentários:

  1. Faz bastante sentido em termos de Empreendedorismo, do ponto de vista de família, despesas e compromissos que assumimos após os filhos.

    Só acho este tipo de discurso muito radical, como o Ricardo costuma ser. Algo doido é sinônimo de algo bom? Porque se for, então quer dizer que podemos fazer algo bom se formos empreendedores que não trabalham para os outros?

    E os outros papéis da vida (pai, voluntário, filho, amigo etc)? Não podemos fazer coisas doidas nestes papéis?

    Mesmo no que se resume ao papel profissional, não dá para fazer algo bom e ser feliz dentro de uma corporação?

    Acho que esta última questão está meio mal resolvida para o Ricardo. Seu discurso é sempre muito radical no sentido de "caia fora, você nunca será feliz se for um empregado...". Mas como ele pode defender esta idéia e ao mesmo tempo ser consultor de empresas e palestrante para empregados das mesmas?

    Mandem suas opiniões.

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  3. POR FÁBIO

    Acho que esse jeito dele eh o caminho que ele escolheu para atingir os clientes dele, que sao na maioria pequenos empresarios estagnados que querem crescer e nao sabem como.

    Ele ja disse varias vezes q o objetivo dele eh chocar as pessoas mesmo.

    Eu acho legal ler o que ele escreve pq me faz pensar, mesmo que seja uma coisa absurda q eu tenha acabado de ler!

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  4. por RUSSO

    também gosto do estilo dele, acho que precisa de um certo radicalismo para tocar as pessoas...

    nao necessariamente ele ta dizendo que nao se pode fazer algo doido (ou inovador) dentro das corporações ou como voluntário, pai, etc, mas apenas defendendo um ponto do empreendedorismo.

    apesar do Fabio ter me chamado de velho (e todos quatro ja terem passado dos vinte e poucos :-)), acho que o RIcardo tem um ponto muito bom... tenho alguns amigos em corporacoes e alguns empreeendedores, mas nenhuma deles mudou de rumo perto dos 30, ou saíram empreendendo desde o fim da faculdade (ou sem terminar), ou cairam no emprego "com ticket de 30 reais", espero que aos 40 realmente se abra outra janelaboa com a primeira.

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  5. Achei interessante também o ponto dele, apesar de generalizar.

    Ele revela um motivo comportamental interessante, um pouco no estilo freakonomics; sem pesquisa, mas crível.

    É um chamado à ação, então precisa ser impactante, pra gerar a ansiedade e o senso de urgência em quem quiser se mexer pra criar as condições e superar essa situação desfavorável.

    Existe um dilema mesmo na questão de falar mal de empresa, mas querer prestar serviço para as mesmas. Acho que o que está errado é o objeto da crítica. Você pode aceitar a condição de funcionário, ou querer se livrar dela. Afinal de contas as empresas são necessárias de certa forma. Para quem quiser mudar o mundo, que comece então mudando as empresas, e não tentando extinguí-las.

    As empresas como forma organizacional evoluíram mais que muitos governo e hoje estão ajudando os mesmos a evoluírem. O conceito de sustentabilidade está evoluindo. Um exemplo é o Wal-Mart exigindo que seus fornecedores diminuam o volume de suas embalagens. A mudança é lenta, mas ocorre.

    Acho que no final de tudo fica a mensagem de continuar lutando pelo que se acredita.

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  6. A idéia é chocar! E por isso o discurso e os argumentos são radicais. Mas paremos pra pensar... Será que não precisamos ser chocados de vez em quando?

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